Muitos encontros na praia, comida boa; suas ostras gratinadas são uma delícia.
Estiradas ao sol, em todas as manhãs uma boa conversa e um mate para compartilhar e matar a sede.
Em um destes dias surgiu o convite: “quando irá nos visitar”?
Promessa feita, lá estou eu no avião rumo à sua casa.
Foram me buscar no aeroporto e, após mais um tempinho de carro, chegamos à residência deste casal de amigos, em uma cidade pequena da Argentina, própria para descansar. Lá se vão três anos.
Cheguei em sua casa em um momento de reforma, mas nada dificultou nosso convívio.
Saímos a passear pelas belas “calles” que enfeitam a cidade, um primor.
Visita ao museu e outros centros históricos.
Muitos amigos me foram apresentados e fiz amizade com alguns, mantendo contato até hoje.
Algumas diferenças culturais - como “La siesta de todos los días”, o cochilo pós-almoço deles… Tentei me acomodar para seguir a tradição, mas de que jeito? Não consigo dormir durante o dia!
No dia seguinte saí à procura de lã e agulhas. Pé ante pé eu ia para a cozinha, e diante de um fogão a lenha passava horas tricotando, aquecendo o corpo e o coração.
À noite, degustava as famosas empanadas argentinas, acompanhadas de um bom vinho. Que delícia.
Outro passeio inédito, saí com seu filho em uma passeata fazendo campanha política, com direito a foto e tudo. Aproveito o que me é ofertado e vivo os momentos intensamente.
Estar em companhia de sua família foi um prazer enorme.
Bons vinhos, boas comidas, boas conversas, um presente da vida.
Viva os amigos.
Viva nossa amizade, que já completou duas décadas.
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