Conheci-a através de meu filho, e ela já cantava em outro Grupo Vocal.
Uma criatura única, tranquila, misteriosa.
Chegava de manso, com o coro já em andamento, vinha de seu trabalho.
Cantávamos, e após o ensaio, saímos para uma volta pelos bares da cidade.
Criamos o grupo “Sempre às terças” e ali estávamos nós, apreciando o que a vida nos dá
de melhor: reunião de amigas.
Em um belo dia, conversa vai, conversa vem, descobri uma de suas paixões - a culinária, principalmente a portuguesa.
Em uma destas terças, dispensamos o bar e fomos provar O Bacalhau em sua casa. Não é um elogio gratuito, mas é um dos melhores que já comi.
Com um bom vinho, amigas ao redor de sua mesa.
Boa conversa, muitas risadas, muitas histórias.
O bom disso tudo, parafraseando meu pai: “Rir é o melhor remédio para se desopilar o
fígado”.
No ano passado, por conta de minha impossibilidade de sair de casa, fui agraciada com sua visita.
Flores na mão, passamos uma tarde relembrando e desfiando algumas histórias.
Flores na mão, passamos uma tarde relembrando e desfiando algumas histórias.
Outros encontros virão.
Hoje, estamos afastadas, devido às circunstâncias atuais.
Mas um telefonema e uma troca de mensagens sempre nos põem a par dos acontecimentos.
Dias melhores virão, com certeza, novos encontros.
Um abraço virtual para você e também para as demais.
Só você, com sensibilidade e dom para ter amigas de tantos naipes e descrevê-las de uma forma tão clara e afetuosa, destacando a essência, que nos faz querer conhecê-las. Parabéns Verinha querida.
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