quarta-feira, 1 de julho de 2020

< CARTAS ÀS AMIGAS > Amiga Dormilona.




Enquanto ouço o galo cantar.
Ela está em seus devaneios.
Vai-se a manhã e nada!
Atirada em seus lençóis, seus companheiros de jornada.
Finalmente, são 11 horas, e acaba de despertar.
Eu a imagino!
Se espreguiça, abre os olhos com dificuldade.
Eu, no afã de falar com ela, não me contenho.
Faço a chamada.
Quem atende o telefone?
Seu marido.
Um momento por favor,
creio que ela está dormindo.
Adentra o quarto, e diz “telefone pra você”. 
Não pergunta, porque já sabe quem lhe busca. 
A amiga madrugadora que até as 11 horas já desbravou o mundo.
Ela está ali, pronta para me ouvir, com poucas palavras porque para ela o dia está apenas começando. 
O importante nesta relação é a cumplicidade.
Obrigada, pelos seus ouvidos, pela sua paciência.
Por você ter cruzado meu caminho.
Não canso de repetir, amigas, um presente da vida.

2 comentários:

  1. nesta me reconheci na hora, Veroca, até porque hoje acordei 11h15... e como você já notou, devagar, com dificuldade para o diálogo, porisso nessa hora precisa ser com uma amiga como você, que apesar de ansiosa é sempre compreensiva kkkkk

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  2. Oi querida.É muito bom está identidade com minhas amigas. Beijo grande

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